quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Rio




Rio, se não dá, rio surge e salga

A boca, saliva coura

os lábios, na dança das glândulas

rosadas e irritadas, quase ásperas

sugadas de tantos risos

embriagados de vinagres, vinhos, espumas,

ressacas mareadas de ventre

expulsando a Serpente do Eden e

a dúvida nas Escrituras Sagradas

sarcásticas, riem, do Paraíso

criado pelo escritor

de poesias eróticas, escondidas por trás

da maçã, e do buraco por onde sai a minhoca.

2 comentários:

Felipe Malta disse...

Ahhh Mana, você é demais!

Anônimo disse...

Serás excomungada !!!