quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Nó cego



Eu vi uma cega gargalhando com batom nos dentes,
um gordo grizalho de gravata borboleta de "pois" comparativos .
Ouvi o ronco de um búfalo moribundo,
ressonando palavras eruditas.
Maldonato e Bondonato não se compraram a João Donato,
e meu amor que morre pra germinar.
Plantar n'algum lugar uma árvore, não por amor à natureza,
mas por sobrevivência.
Não sei se o sonho é realidade ou vice-versa, quando meus elétrons somem
a realidade fica duvidosa...
Do outro lado quero saber se aqui é a verdade, Matrix - matriz de mim mesma!
Se uma cadeia de DNA pode ser mais complexa que um ovo, será o Planeta Azul tão eucariótico assim, ou os olhos Humanos não sabem medir os esforços divinos?
E a cega continua com o batom nos dentes...


Um comentário:

vivisceral disse...

nossa, Talles!!! Eu pensei a mesma coisa sobre a cega. Pensei em algo bem mórbido mesmo...

A sua mente não eh insana, mana, a sua mente é absurda e puramente arte moderna!

beijos