segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

EpideRmia


Não quero ser tão superficial ao ponto de não possuir fraqueza alguma...
Nem ser intelectual e cagar arte barroca
Não gosto do negativo mas o prefiro à aceitação
Tenho um gosto divino mas tendo à excessão!
Queria uma árvore mas não era usual...
Tomei uma Coca-cola já que dizem não faz mal
Passei num petshop e adotei um filhotinho
Agora to feliz e deixo a Coca por Toddynho.
Um dia fui criança... ou será que fui trocada?
Agora amadureci - me sinto mais esverdeada
Talvez aquela árvore não tenha sido possível
Mas agora faço parte deste mesmo infinito.
O moinho roda forte e aumenta a cada dia
espalhando as sementes dos teus dentes incisivos
Que cravastes outro dia no meu lado mais maciço
E agora explode vida da placenta em carne viva...
(ou dos fundilhos de um mendigo!)

3 comentários:

Anônimo disse...

Ótima a mistura de controvérsias e paradoxos. Adoro essa falta de coesão. Essa falta de capricho caprichado.
E seus títulos são sempre os melhores !!!

Anônimo disse...

Óstia..Alvura.Fugaz Liberdade
Sentindo no ser o ardor da pimenta
Alimenta..o ogro do fétido aidético
Podre..jogado na poeira da rua

O cuspe sentido no rosto do Homem
Que o vento já traz escuro de ócio
Sócio eficaz da amiga inveja
Sócio eficaz que corrompe o tempo

Lento momento da força do Homem
Que espraia o Tesão do pique perdido
Espraia a espuma de tão brancas ondas
Espraia o espírito do Homem vencido

Feroz é a ancora do opaco sistema
Dilema da ânsia de tê-lo oprimido
Oprime, achata, maltrata o Amor
Acaba com as forças do ato fecundo

Horrível é o fato do povo faminto
Instinto mais puro da sobrevivência
Criança não cresce..só morre de fome
Só se deixa Viver a criança burquesa

Turquesa, verde-rosa, sinônimo de riqueza
Que o Poder AMbíguo cisma estragar
Turquesa representa o povo nas ruas
Que o Sistema lapida para não mais Brilhar

Um dia..ainda...Sinceridade vencerá
Porá a Certeza de um futuro melhor
Porá a Tortura por debaixo dos pés
Porá a vergonha para nunca mais voltar

Se um dia a vontade de um povo gritar:
"quero a liberdade da Vida e do Amor sem pecar"...
Aí nós teremos vencido o tempo
Que sabe mais do que nós,
Que é difícil esperar...

Alexander Zimmer disse...

Continue escrevendo assim e vc vai longe. É bom ver uma poesia consciente e não tão fugitiva, como é bem comum.
Bjo.